Composição: Claudio Acalias
No meio do deserto, sem amigo e sem teto
Ela anda e vai, vai, vai
Com um bocado de pão e um odre de água
Ela anda e vai, vai, vai
Sem ter pra onde ir nem onde ficar
Parecia sozinha sem ninguém pra ajudar.
Era assim que Agar e o seu filho Ismael
Caminhavam errantes sob olhar do céu
Andaram muitos dias, em meio ao calor
Comeram todo o pão e a água acabou
Não tinham mais sustento para os alimentar
Parecia o fim que estava á chegar.
E consumida toda água do odre
Agar deitou o menino debaixo de uma árvore
E se distanciou dele
E já quase sem forças.
Mas protegido pela sombra daquela árvore
Quem sabe Ismael chorou
E Deus ouviu a voz do menino
E enviou-lhe um anjo que
Bradando a Agar lhe disse assim.
Agar, não te preocupas com isso
Não temas porque Deus ouviu a voz do menino
Abriu-se os olhos e ela enxergou a fonte de água
Que Deus lhe mostrou.
Deu água ao menino e bebeu-a também
Renovou as forças pra ir mais além
Deus age assim não dá pra explicar
Permite que tudo venha se acabar
Você ora e chora e Deus chega na hora
Ele tem pra te dar.
Eu tenho água, eu tenho pão, eu tenho graça
Eu tenho salvação
Eu tenho vida, tenho surpresa, eu tenho providência
Hoje aqui pra minha igreja.
Não acabou ainda tem mais
Esse deserto não vai te matar jamais
Chama por mim, clama meu nome
Pois por você no deserto eu crio fonte.
Eu sou o Deus que falo contigo
Descansa em mim pois Eu sou o teu amigo
Não se desesperes você não irá morrer
Ainda tem muita coisa que você irá viver.
Ora que eu te ouço, ouço e atendo
Atendo e faço, faço e surpreendo
Surpreendo a terra, a terra me escuta
Faço do deserto um grande rio sem cair chuva.
Contempla a vitória, a vitória é certa
Certa pra quem busca, busca e espera
Teu futuro é grande e já é certo
Porque tenho pra você
Providência no deserto, no deserto
Providência no deserto.
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